Até o último sábado (5), preço médio encontrado pela ANP nas bombas de Natal era de R$ 6,85. Gasolina comum passou a custar R$ 7,29 em vários postos da capital.
A gasolina voltou a custar mais de R$ 7 em vários postos de Natal desde a segunda-feira (7). Em estabelecimentos de diferentes regiões da cidade o combustível passou a valer R$ 7,29 – um aumento de aproximadamente R$ 0,44 por litro, já que o preço médio constatado pela Agência Nacional de Petróleo era de R$ 6,85 na capital, até o último sábado (5).
“É um absurdo. Não sei até quando o brasileiro vai ficar aguentando. Para quem vive de salário mínimo é pesado demais”, reclamou o educador físico Eduardo Moreno.
“Um absurdo essa especulação de preços”, comentou o motorista por aplicativo Luiz Gustavo.
Não houve nenhum aumento anunciado pela Petrobras na última semana. “Pessoas que precisam rodar, trabalhar com o carro, enfim, tudo depende da gasolina, do etanol. E não foi só a gasolina, o álcool também cresceu”, diz o músico Léo Carioca.
“O que a gente percebe é que o mercado está se preparando para os possíveis aumentos que virão, reajustando os preços para os mesmos lá de trás, quando recebeu o aumento da Petrobras, e o consumidor já começou a ser penalizado”, comenta o economista e professor Janduir Nóbrega.
O professor de economia explica que se a guerra se prolongar, pode provocar impacto em outros produtos consumidos no Brasil, especialmente em gêneros de primeira necessidade.
“Vai influenciar o preço da soja, que já está bastante elevado, essa semana fechando a saca acima de R$ 212. Isso pressiona o preço do óleo e outros derivados da soja. Temos a questão do trigo e do milho. Só eles dois já alteram a questão da alimentação do rebanho, da ração, já aumenta o preço da matéria prima. Ou seja, não tem como escapar desses impactos”, explica.