Fugitivos de Mossoró foram presos em um carro na BR-222, em Marabá (PA); entenda

Fugitivos do presídio de Mossoró são presos após 51 dias de procura
Fugitivos do presídio de Mossoró são presos após 51 dias de procura — Foto: Divulgação

Os dois fugitivos que escaparam de Mossoró (RN) foram recapturados nesta quinta-feira (4), na rodovia BR-222, em Marabá, na região Sudeste do Pará. Eles estavam em um carro que foi abordado pela PRF em operação conjunta com a PF. Os presos são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”.

De acordo com dados do último Censo, Marabá possui 266 mil habitantes, e é o quarto maior município do estado. A cidade é marcada como o ponto de encontro entre dois rios, Tocantins e Itacaiúnas. Marabá está a 1.641 quilômetros de distância de Mossoró, o município potiguar de onde eles fugiram.

Marabá é considerada uma das 50 cidades mais violentas do Brasil, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023. A cidade paraense ocupa a 26ª posição, com uma taxa de mortes intencionais de 51,8%, e só perde para outras duas cidades do estado: Altamira (7º) e Itaituba (15º).

De acordo com o governador do Pará, Helder Barbalho, os fugitivos estavam a caminho de Rondônia, de carro. De acordo com ele, os fugitivos vinham da Ilha de Mosqueiro, também no Pará, e passavam por Marabá a caminho do estado que faz fronteira com a Bolívia.

Helder Barbalho avalia que os fugitivos poderiam ter a intenção de sair do país. A ação de prisão foi feita apenas pelo Polícia Federal, sem participação da Polícia Civil ou Militar do estado, de acordo com o governador.

A caçada por Deibson e Rogério começou na manhã da quarta-feira de cinzas, 14 de fevereiro, e seguiu até esta quinta-feira. O Ministério da Justiça informou que eles foram detidos em uma ação conjunta das Polícias Federal e Rodoviária Federal.

Inquérito da Polícia Federal apontou que os dois receberam ajuda de uma rede de apoio mobilizada pelo Comando Vermelho, facção criminosa a qual eles eram filiados no Acre. Os dois atravessaram três Estados – Ceará, Piauí e Maranhão – para chegar ao Pará.

Fonte: O Globo

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