Felipe Neto chama Lira de “excrementíssimo” em discurso na Câmara

Felipe Neto
O influenciador digital participou por videoconferência de um simpósio (reunião formal) sobre a regulação das plataformas digitais na Casa Baixa

O comunicador digital Felipe Neto chamou nesta 3ª feira (23.abr.2024) de “excrementíssimo” o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Neto criticou o deputado alagoano por enterrar o projeto de lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das fake news

O influenciador participou por videoconferência de um simpósio (reunião formal) sobre a regulação das plataformas digitais. Neto defendeu incluir mais a população comum no debate da regulamentação das plataformas.

“É preciso que a gente fale mas, se comunique mais, fale mais com o povo, convide mais o povo para participar […] É preciso, fundamentalmente, que a gente altere a percepção em relação ao que é um projeto de lei como o 2.630, que foi infelizmente triturado pelo excrementíssimo Arthur Lira”, declarou Neto.

O comunicador exemplificou que teria sido graças à discussão e à pressão popular que a Câmara manteve preso o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), investigado como mandante da morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Assista (2min15s):

Em seu perfil no X, o advogado Andre Marsiglia criticou a declaração de Felipe Neto:

Em 9 de abril, o presidente da Câmara, Lira, afirmou que os líderes da Casa Baixa decidiram criar um grupo de trabalho para discutir a regulação das redes sociais

Segundo o deputado, o PL das fake news, de relatoria de Orlando Silva (PCdoB-SP) foi polemizado e enfrentou resistência para ser levado à votação.

A regulação das redes sociais é um dos temas prioritários do Congresso e é muito defendido pelo governo. O conteúdo do texto como está hoje deve ser descartado e um novo relator será definido.

O debate sobre a regulamentação das plataformas ganhou mais força este ano depois de o dono do X (antigo Twitter) Elon Musk criticar o STF (Supremo Tribunal Federal) e acusar o decano Alexandre de Moraes de “censura”. Entretanto, Lira nega que as declarações do magnata sul-africano tenham influenciado a decisão.

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Fonte: Poder360

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