Executivos da Petrobras ligados ao esquema de corrupção investigado a partir de 2014 pela Operação Lava Jato a partir de 2014 aceitaram entregar R$ 279,8 milhões ao Tesouro e à estatal. As informações foram compiladas pelo jornal O Estado de São Paulo com base nos acordos firmados entre os investigados e o MPF (Ministério Público Federal).
O esquema foi confirmado por 5 ex-funcionários do alto escalão da empresa: Paulo Roberto Costa (ex-diretor de Abastecimento da Petrobras), Nestor Cerveró (ex-diretor da Área Internacional), Pedro Barusco (ex-gerente), Eduardo Musa (ex-gerente) e Renato Duque (ex-diretor da área de Engenharia). Eles prestaram depoimentos em delação premiada ou em colaboração espontânea à Justiça.
Dos 5 ex-funcionários, 4 devolveram valores ao Tesouro e à Petrobras. A maior parte veio de Pedro Barusco. Eis os montantes:
Renato Duque não firmou acordo de delação com o MPF, mas declarou em audiência realizada em 2023 que colaborava espontaneamente com as investigações.
Segundo o Estadão, do total de recursos devolvidos, 87% (R$ 244 milhões) correspondem a propinas obtidas pelos executivos. O valor estava em contas no exterior, em dinheiro vivo ou em itens, como terrenos e carros.
O restante representa o pagamento de multas compensatórias pelos crimes cometidos.
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Fonte: Poder360