Estudo com 96 mil pessoas com Covid-19 aponta que cloroquina eleva risco de morte

A cloroquina deve começar a ser largamente distribuída pelo governo nos próximos dias por conta da produção que o Exército vem realizando.

Um novo estudo feito com dados de 96 mil pessoas internadas com Covid-19 em 671 hospitais de seis continentes indica que quem tomou hidroxicloroquina e cloroquina tinha maior risco de arritmia e de morte do que os pacientes que não usaram esses medicamentos.O destaque é da Folha de S. Paulo.

Este é o maior estudo até agora sobre o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19. Os resultados foram publicados na revista científica inglesa The Lancet, uma das mais prestigiosas do mundo. Segundo os autores, de universidades como Harvard (EUA) e da University Heart Center (Suíça), não foi possível comprovar qualquer benefício da administração da cloroquina ou da hidroxicloroquina logo após o diagnóstico de Covid-19. Os achados são similares a outros estudos publicados nas revistas médicas BMJ, Jama e New England Journal of Medicine que também não apontaram benefício e viram possíveis danos dos medicamentos.

Combinação de hidroxicloroquina com antibióticos é a mais perigosa, diz pesquisa na revista Lancet

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