O cavalo Caramelo foi resgatado na manhã desta quinta-feira (9), após dias ilhado, em cima de um telhado em Canoas, no Rio Grande do Sul. Uma equipe com 17 profissionais, com a participação do Exército, Corpo de Bombeiros e veterinários, ficou responsabilizada pela operação. Para o transporte, o animal precisou ser sedado e foi colocado deitado em um bote.
Ao todo foram utilizados cinco botes para o resgate, que aconteceu por volta de 11h. Veja abaixo o passo a passo da operação que teve por objetivo o resgate da égua:
Ao chegar no local onde o cavalo estava preso, parte da equipe — sete bombeiros — se aproximou e cercou o animal, um método chamado de “contenção”, que tem por objetivo evitar qualquer reação adversa do animal.
Depois de contido, os veterinários que faziam parte da operação sedaram o cavalo. Nesta etapa, também deram remédio para o animal a fim de reduzir o estresse dela durante o transporte até a terra firme, distante dali a cerca de 2,5 km.
Na etapa seguinte do resgate, um bote se aproximou. É nesta embarcação a que Caramelo seria transportado pela equipe. Após, os veterinários receberam o material usado para amarrar as patas da água.
Com a égua sedada e já sem apresentar movimentos bruscos, o animal foi inclinado e colocado no bote, já deitado. As patas do cavalo estão completamente imobilizadas.
Nesta etapa da operação, o bote foi rebocado. Após, as cinco embarcações seguiram pelas águas. O transporte, entretanto, ocorreu em velocidade reduzida em razão do peso do equino. A equipe levou cerca de uma hora para percorrer o trajeto de 2,5km até a terra firme. Soro também foi ministrado dentro do barco para melhorar a hidratação de Caramelo e mantê-lo vivo.
Na chegada em terra firme, o bote com o cavalo foi retirado da água pelo socorristas. Foi aclopado e rebocado por uma caminhonete até o caminhão que iria fazer o transporte para um hospital veterinário, onde veio a receber os devidos cuidados.
Logo que o cavalo foi posta dentro do caminhão de transporte, foi levada para o hospital veterinário da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas (RS), para receber tratamento após dias em pé em cima do telhado, ilhado.
Fonte: O Globo