Em meio a crise, oito estados concedem reajuste a servidores públicos

No Mato Grosso, houve aumento de até 100% para presidentes de autarquias e fundações do estado

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avalia, em meio à pandemia do novo coronavírus, se vetará ou não trecho da proposta aprovada pelo Congresso que permite aumento salarial do funcionalismo público, ao menos oito estados já deram reajuste neste ano. O Distrito Federal e outras três unidades da federação –Amapá, Rondônia e Roraima– tiveram autorização do Congresso na quarta-feira (13) para conceder aumento a policiais civis, bombeiros e militares.

Entre os estados que reajustaram os salários dos servidores (em alguns casos graças a projetos aprovados no ano passado para categorias específicas) estão Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná e São Paulo. Mato Grosso se destaca com o maior índice. O governador Mauro Mendes (DEM) aprovou na assembleia legislativa aumento de 100% no subsídio de presidentes de autarquias e fundações do estado e reitor da UNEMAT, a universidade estadual. Os gestores e presidentes destes órgãos recebiam R$ 9,3 mil. Após o reajuste, passarão a ganhar R$ 18,2 mil. O projeto ainda garante aumento no valor de gratificação para 1.700 servidores efetivos em cargos de confiança. Os secretários estaduais terão suas gratificações de 35% para 70% do valor do salário. O extra renderá R$ 12,7 mil.

No Mato Grosso, houve aumento de até 100% para presidentes de autarquias e fundações do estado

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