O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), visitou na 5ª feira (14.set.2023) uma cozinha montada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em Encantado (RS), para agradecer a ajuda prestada durante período de enchentes que assolam a região serrana e do Vale do Rio Taquari no Estado.
Segundo o movimento social, a unidade, nomeada de Cozinha Solidária, já produziu mais de 15.000 marmitas para distribuir aos afetados pelo ciclone extratropical que atingiu a região. Durante a visita, Leite cumprimentou voluntários em atuação e agradeceu diversas vezes o trabalho desempenhado pela organização.
Assista (43s):
Eduardo Leite faz parte de uma frente partidária que costuma se colocar como oposição a iniciativas ligadas à esquerda no país, como é o caso do MST. Em 2023, depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o movimento intensificou o número de invasões a terras públicas e privadas, com um total de 62 áreas ocupadas até agosto deste ano. O valor equivale à soma de registros de 2019 a 2022.
O crescimento dos episódios de invasão deixou empresários e líderes políticos insatisfeitos e levou à criação da CPI do MST na Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). O grupo avalia os responsáveis por trás das ocupações, assim como questiona a legalidade das ações.
A passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul deixou ao menos 48 pessoas mortas até o momento, de acordo com último levantamento da Defesa Civil divulgado na 6ª feira (15.set). Mais 9 pessoas seguem desaparecidas.
São 103 cidades afetadas pelas enchentes em todo o Estado. A Defesa Civil estima que mais de 357 mil moradores tenham sido afetados. O governo contabiliza 1.426 de desabrigados e 20.969 de desalojados.
Um novo ciclone chegou a se formar no litoral do Rio Grande do Sul na 4ª feira (13.set), mas se afastou para alto-mar.
Fonte: Poder360