Eduardo Bolsonaro diz ter sido ameaçado de morte por Pimenta

Eduardo Bolsonaro negou ter compartilhado fake news sobre o Rio Grande do Sul e criticou Paulo Pimenta
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (foto) negou ter espalhado informações falsas sobre o Rio Grande do Sul

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta 5ª feira (9.mai.2024) que o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Paulo Pimenta, o ameaçou de morte. O governo federal pediu ao Ministério da Justiça na 3ª feira (7.mai.2024) a investigação de pessoas que estão divulgando informações falsas sobre a crise no Rio Grande do Sul.

“Se é verdade que nós estamos numa guerra, que tem como objetivo principal encontrar pessoas que ainda estão ilhadas e ter forças para apoiar milhares de pessoas que perderam tudo, que estão em abrigos, quem age contra nós deve ser tratado como 5ª coluna, palavra que a gente usa contra traidores em tempos de guerra”, disse o ministro na ocasião.

Em um vídeo gravado em Washington –o filho do ex-presidente está nos Estados Unidos com uma comitiva de deputados de oposição–, Eduardo declarou que não disse “nenhuma fake news” e afirmou que o governo federal está sendo “incompetente” com a situação do Rio Grande do Sul. O vídeo foi publicado em seu perfil no Instagram.

“Qualquer coisa que a partir de agora acontecer comigo, o responsável chama-se Paulo Pimenta. Neste momento pede ao STF permissão para nos investigar. E a gente não falou nenhuma fake news, a gente falou a verdade”, disse o deputado.

Assista (9min49s):

Segundo Eduardo Bolsonaro, o governo age com “descaso” com o povo gaúcho porque a maioria dos prefeitos não é do PT (Partido dos Trabalhadores). Ele ainda disse que só não falará tudo o que pensa sobre o governo porque sua avó assiste o que posta nas redes sociais.

O congressista ainda disse que conversou com o líder da oposição na Câmara dos Deputados e no Senado, o deputado Filipe Barros (PL-PR) e o senador Rogério Marinho (PL-RN), respectivamente, para representar contra o ministro na PGR (Procuradoria Geral da República) o crime de ameaça e abuso de autoridade.

Ao Poder360, a Secom disse em nota que o ministro está “envolvido” no trabalho de apoio às vítimas do desastre do Rio Grande do Sul e “não tem tempo, nem disposição de alimentar qualquer tipo de polêmica que neste momento tire o foco de reconstrução para os municípios gaúchos”. 

Fonte: Poder360

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