Durante quarentena, 37 mil seguem trabalhando em Natal e região metropolitana

Acordar, tomar café e levantar para trabalhar. Usar a máscara, álcool em gel e começar a labuta diária. Varrer as ruas, dirigir ônibus ou carros, apagar incêndios, somar os produtos comprados pelo cliente, vender o álcool em gel, a máscara e outros remédios, atender pacientes, cozinhar a quentinha, fazer entregas, abastecer carros, construir prédios. São várias as profissões que não podem ter a rotina alterada em meio ao isolamento social por coronavírus. Só em Natal e Região Metropolitana, segundo levantamento feito pelo jornal TRIBUNA DO NORTE, pelo menos 37 mil potiguares não tiveram suas rotinas alteradas em meio a uma das maiores pandemias dos últimos tempos.

Entre profissões essenciais, podem ser listados os bombeiros, policiais, garis, atendentes de supermercados, frentistas, motoristas, vendedores, técnicos de telefonia e internet, profissionais de cozinha, entregadores, jornalistas, radialistas, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes de serviços gerais, entre outros. Mesmo com a quarentena, essas profissões não permitem uma mudança brusca de rotina.

São cerca de 9 mil policiais (entre militares e civis) e 654 bombeiros no Estado. Na segurança de Natal e RMN, são pouco mais de 1.100 agentes diariamente, em média. Além disso, só na capital, há ainda 600 profissionais da limpeza das ruas da cidade, segundo a Urbana, e outros 726 motoristas e cobradores atuando nos ônibus da cidade, segundo o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn).     

Só na Associação dos Supermercadistas do Rio Grande do Norte (Assurn), há pelo menos 120 mil colaboradores, entre caixas, atendentes, gerentes, profissionais de açougue e padaria, registradores, almoxarifado, entre outros. Na capital e Região Metropolitana, esse número é de aproximadamente 33 mil pessoas. Entre os profissionais dos postos de gasolina do Estado, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos) são pelo menos 10 mil trabalhadores em todo o Estado.

Da Tribuna do Norte

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