Crise: direção do Hospital Giselda Trigueiro suspende atendimento

NOTA À POPULAÇÃO

A saúde do Rio Grande do Norte atravessa uma crise sem precedentes em sua história. O desabastecimento de fármacos e outros insumos é uma realidade que ocorre há alguns anos nos hospitais da rede estadual. A deficiência de recursos humanos agrava-se na medida em que os servidores se aposentam e não há reposições.

Nos últimos dias, o Hospital Giselda Trigueiro enfrenta um agravamento dessa crise, devido à suspensão do abastecimento de gêneros alimentícios e ausência de trabalhadores terceirizados em serviços essenciais. Os três setores mais afetados no momento são:

· Higienização 100% dos trabalhadores responsáveis pela higienização deste hospital são terceirizados e contratados pela empresa SAFE. Por falta de pagamento e término de contrato, as 39 pessoas que trabalham nesse setor estão impossibilitadas de exercerem suas atividades. Isso acarreta não apenas em má higiene das dependências hospitalares, mas também na impossibilidade de se admitir novos pacientes para internação, já que os leitos não poderão ser higienizados.

· Nutrição além da falta de gêneros alimentícios (parcialmente resolvida), uma grande parte da força de trabalho do setor é oriunda da mesma empresa da higienização, gerando a completa suspensão de alimentação para os servidores e acompanhantes há 1 semana, com risco iminente de inviabilizar até mesmo as refeições dos pacientes internados.

· Lavanderia o setor é dependente de outra empresa terceirizada: Jaguari. Também por falta de pagamento, os funcionários não estão exercendo suas atividades. Além disso, materiais essenciais, como sabão, estão em falta. Soma-se a isso o fato de algumas máquinas estarem quebradas e as empresas responsáveis pela manutenção não estão fazendo-as por atrasos dos pagamentos. Sendo assim, roupas de cama, essenciais para internação dos enfermos, não estão sendo fornecidas.

A somatória desses problemas acarreta em colapso do sistema hospitalar, impossibilitando, infelizmente, a admissão de novos pacientes.

Esclarecemos que estamos empenhados em encontrar soluções junto à Secretaria Estadual de Saúde e que, tão logo as pendências sejam resolvidas, voltaremos ao atendimento normal.

DIRETORIA COLEGIADA DO HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO

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