Corrida espacial: China publica primeiro atlas geológico da Lua em alta definição; confira

Mapa geológico da Lua
Mapa geológico da Lua — Foto: Divulgação/Chinese Academy of Scien

A China lançou no último domingo o primeiro atlas geológico lunar completo em alta definição do mundo. O livro contém um conjunto de mapas da Lua com uma escala de 1:2,5 milhões, fornecendo dados importantes para futuras pesquisas e missões de exploração do satélite natural da Terra.

Segundo o Instituto de Geoquímica da Academia Chinesa de Ciências (CAS), o atlas está disponível em chinês e inglês, e inclui o Atlas Geológico do Globo Lunar e os Quadrângulos de Mapas do Atlas Geológico da Lua, de acordo com o Instituto de Geoquímica da Academia Chinesa de Ciências (CAS).

— O atlas geológico da Lua é de grande importância para estudar a evolução da lua, selecionar o local para uma futura estação de pesquisa lunar e utilizar os recursos lunares. Ele também pode nos ajudar a entender melhor a Terra e outros planetas do sistema solar, como Marte — disse Ouyang Ziyuan, acadêmico da CAS e cientista lunar.

Um total de 12.341 crateras de impacto, 81 bacias de impacto, 17 tipos de litologias e 14 tipos de estruturas em toda a lua estão mapeadas no atlas.

Desde 2012, Ouyang Ziyuan e Liu Jianzhong lideraram uma equipe de cientistas e cartógrafos de instituições de pesquisa relevantes na compilação deste atlas. Com uma compreensão abrangente e sistemática da origem e evolução da lua, a equipe compilou o atlas com base em dados de exploração científica obtidos pelo programa de exploração lunar Chang’e da China e outros resultados de pesquisa de missões chinesas e internacionais.

— Este mapa, em particular, é o primeiro em escala global a utilizar todos os dados da era pós-Apollo. Ele se baseia nas conquistas da comunidade internacional ao longo das últimas décadas. Ele será um ponto de partida para todas as novas questões de geologia lunar e se tornará um recurso primário para pesquisadores estudando processos lunares de todos os tipos — afirmou Gregory Michael, cientista sênior da Universidade Livre de Berlim, na Alemanha.

Fonte: O Globo

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