Responsável por percorrer uma extensão de 9.154 metros quadrados, o Cajueiro de Pirangi, considerado o maior do mundo, completa 134 anos nesta terça-feira (20). Para além do destaque em tamanho, a árvore exerce um papel fundamental para o ecossistema e economia do Rio Grande do Norte. Apenas no período de 1º janeiro a 18 de dezembro deste ano, segundo dados do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema/RN), 302.280 mil estiveram no local, representando um aumento em relação a 2021, quando foram 2020.769.
Marígia Madje, do Idema, responsável pela gestão do cajueiro, explica que as visitações ao local ocorrem com propósitos diversos, englobando desde o desejo de conhecer o espaço até abraçar a árvore. Nas palavras dela, o cajueiro representa a vida e a possibilidade de construir um mundo melhor. “Representa a vivacidade e o encantamento. É um olhar novo que as gerações futuras precisam viver e trabalhar para a sustentabilidade”, complementa.
No que se refere a questão ambiental, especificamente, ela explica que o ecossistema do Cajueiro abriga, dentre outras espécies, árvores migratórias, hortigas, saguis, timbus e abelhas. “O Cajueiro é diversidade”, destaca. Na economia, por outro lado, a movimentação ganha destaque mediante o turismo, que recebe forte apoio do Estado por meio de iniciativas como o “Viste o Rio Grande do Norte”. Já os cajus colhidos são direcionados para doação.
Visitação
Para celebrar os 134 anos do Cajueiro, a gestão local preparou uma programação composta por apresentações culturais e musicais. Entre as atrações estão o Tambores Peregrinos, da Escola Estadual Peregrino Júnior, do bairro Potengi, e a Fanfarra, da Escola Estadual Maria Araújo, localizada em Pium. A visitação pode ser realizada de forma gratuita até às 17h.
O Cajueiro de Pirangi é aberto todos os dias da semana, das 7h30 às 17h30. A entrada, que custa R$8, pode ser paga também com cartão de crédito, débito e Pix. (no dia 20/12 a entrada será gratuita). Crianças de 7 a 12 anos, pagam meia-entrada, assim como estudantes, professores e idosos, portando carteira comprobatória.
Tribuna do Norte