Cientistas da Nasa descobrem indícios de colisão cósmica apocalíptica

Aglomerado de galáxia Arp 122
Aglomerado de galáxia Arp 122 — Foto: Reprodução

Cientistas da Nasa descobriram alguns indícios de que colisões planetárias gigantescas podem ter ocorrido no nosso sistema solar há muito tempo. Uma nuvem de poeira e gás com uma luminosidade flutuante serviu de evidência para os pesquisadores.

Segundo a Nasa, o grupo que investiga acontecimentos de fora do nosso sistema solar, em busca de exoplanetas distantes, podem detectar evidências semelhantes de que planetas por vezes colidem em todo o universo. No novo estudo, os cientistas observaram ainda a inclinação de Urano e a existência da Lua da Terra para entender mais sobre essas colisões.

Esses elementos, segundo os pesquisadores, apontam para momentos quando planetas próximos, dentro do nosso sistema, se chocaram, mudando para sempre formato e lugar de órbita.

Além disso, uma jovem estrela semelhante ao Sol (com 300 milhões de anos) estava sendo observada quando notaram que o brilho dela diminuiu repentina e significativamente. Segundo o estudo, a luminosidade aumentada dela durou mil dias. No entanto, 2,5 anos depois, a estrela foi inesperadamente eclipsada por algo, causando a queda repentina no brilho. Esse eclipse durou 500 dias.

Os cientistas descobriram que uma grande nuvem de gás e poeira foi a causa dessas mudanças de brilho. Eles acreditam que essa nuvem foi formada por uma colisão cósmica entre dois exoplanetas, sendo que um deles provavelmente tinha gelo.

Essa colisão teria derretido completamente os dois planetas, deixando para trás um núcleo derretido cercado por uma nuvem de gás, rocha quente e poeira. Essa descoberta nos dá uma ideia de eventos incríveis que aconteceram em nosso sistema solar ao longo do tempo.

Fonte: O Globo

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