Chuvas no RS: passarelas flutuantes são levadas pelas águas e prefeitura cogita pinguela

Passarelas flutuantes são levadas pelas águas, no RS
Passarelas flutuantes são levadas pelas águas, no RS — Foto: Reprodução

As passarelas flutuantes instaladas pelo Exército sobre o Rio Pardo, em Candelária, e sobre o Rio Forqueta, entre os municípios gaúchos de Lajeado e Arroio do Meio, foram rompidas pela correnteza nesta quinta-feira. As estruturas provisórias não suportaram a força das águas. O estado voltou a registrar fortes chuvas nas últimas 24 horas. Uma das alternativas cogitadas para a mobilidade dos habitantes é o uso de uma pinguela.

O Comando Militar do Sul (CMS) informou que a passadeira de Candelária se rompeu quando os militares realizavam a desmontagem.

“O local estava interditado desde o começo da tarde devido ao aumento expressivo da correnteza, provocada pelas fortes chuvas que caem na região”, diz nota publicada pelo CMS. Não houve feridos.

Na noite de ontem, o prefeito de Candelária, Nestor Ellwanger, fez uma reunião com o gabinete de crise para avaliar alternativas para a travessia do rio para pedestres após a queda da passadeira flutuante.

Uma possibilidade é a instalação de uma pinguela na ponte pênsil localizada a cerca de 400 metros acima do local onde estava a passadeira flutuante. A ponte pênsil ficou danificada no início dos temporais, mas a recuperação da estrutura avançou nos últimos dias.

“Se o tempo permitir, a pinguela (na ponte pênsil) poderá ficar pronta até o final do domingo, 26”, informou a prefeitura de Candelária. “Dessa forma, é possível que no início da próxima semana a ponte pênsil seja liberada, tornando-se, assim, uma alternativa para travessia de pedestres”.

Uma outra possibilidade é a recolocação da ponte flutuante. “A fim de levar adiante essa ideia, os bombeiros voluntários irão já na manhã de sexta, 24, tentar resgatar as canoas e o restante da estrutura da passadeira”, afirma a prefeitura de Candelária.

O material recolhido será levado para revisão no 3º Batalhão de Engenharia de Combate, em Cachoeira do Sul.

“A partir disso, se a estrutura oferecer as condições adequadas, com eventuais reparos e substituições de parte da estrutura, a ponte poderá ser instalada novamente no mesmo local, assim que o rio oferecer condições adequadas”, finaliza o comunicado.

Entre Lajeado e Arroio do Meio, as fortes chuvas causaram o rompimento de uma passarela fluutante sobre o Rio Forqueta. “As passadeiras já haviam sido interditadas em decorrência do aumento do volume de água e da correnteza no rio”, publicou o CMS, no X (ex-Twitter). Os militares acrescentaram que estão providenciando outra passadeira para o local, que será lançada “assim que as condições de segurança do rio e climáticas permitirem”.

As duas passadeiras do Rio Forqueta foram levadas pela água, causando bloqueio da passagem para a população.

— Infelizmente não vai haver travessia. Estamos ainda conversando com os barqueiros, mas pela velocidade da água certamente nem por barco isso vai acontecer — disse o prefeito de Arroio do Meio, Danilo José Bruxel.

Fonte: O Globo

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