Um ataque em uma praça do centro de Viçosa do Ceará (CE) deixou sete pessoas mortas e duas feridas na madrugada desta quinta (20). Essa é a segunda chacina registrada no município do interior do estado desde 2021.
Segundo informações iniciais da polícia, carros se aproximaram da Praça Clóvis Beviláqua por volta das 3h, e as pessoas de dentro dos veículos atiraram contra um grupo, que fazia uma comemoração no local. Baleadas, sete pessoas, entre homens e mulheres, morreram na hora, e outras duas foram levadas ao o Hospital Municipal de Viçosa e em seguida transferidas para o Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá.
Na manhã desta quinta, o governador do Ceará, Elmano de Freitas, se manifestou nas redes sociais. Ele afirmou que a segurança será reforçada na região e que “bandidos envolvidos serão identificados e presos, um a um, para que paguem na Justiça por tamanha atrocidade”.
Após o ocorrido, o secretário da Segurança do Ceará, Roberto Sá, se deslocou para a cidade. A Polícia Civil já iniciou a investigação do caso.
Imagens feitas pela TV Ibiapaba mostram o local onde o grupo estava na praça. As vítimas bebiam e comiam nas mesas e bancos de concreto, onde ainda haviam restos de alimentos e garrafas espalhados pelo chão. A equipe de televisão também registrou um carrinho de bebê.
De acordo com os relatos colhidos pela reportagem da TV, vários carros com homens armados chegaram ao local por volta das 3h, renderam as vítimas e as mataram cinco delas em frente a Igreja da Matriz. Outros dois corpos foram localizados nas proximidades, o que sugere uma tentativa de fuga dos assassinos.
As vítimas são três mulheres e quatro homens, segundo a TV Ibiapaba.
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Há pouco mais de dois anos, em 11 de dezembro de 2021, uma outra chacina abalou a cidade de Viçosa do Ceará. Na ocasião, quatro pessoas foram assassinadas em casa. As vítimas eram uma mãe, filha, o companheiro da jovem e um primo dela.
Em seguida, a polícia prendeu Expedito Erivan Melo da Silva, conhecido como Kiko, apontado como chefe de um grupo criminoso com atuação em Tianguá e suspeito de participação na chacina.
Com G1
Fonte: O Globo