Em Currais Novos, o grupo da oposição ao prefeito Odon Júnior (PT) não saiu bem das urnas de 2016 e 2018. O advogado Carlson Gomes (DEM), hoje secretário de Habitação da capital, anda mais por Natal. Carlson tentou ser deputado em 2014, e só conseguiu em todo Estado 11.210 votos. Já com a morte do seu pai, o ex-prefeito Geraldo Gomes, Carlson foi para a disputa de prefeito como favorito, mas perdeu com 869 votos de maioria. O irmão, Carlos Magno Gomes (DEM) ficou na primeira suplência de vereador e assumiu o cargo com a morte recentemente do vereador Adailson Pereira (PP).
Já o ex-prefeito Zé Lins (MDB), ainda enfrenta processos na justiça denunciados pelo grupo do advogado Carlson Gomes. Em 2016, impossibilitado de concorrer, Zé Lins lançou o irmão, o ex-vereador Eugênio Lins (MDB), mas amargou um terceiro lugar com apenas 1.347 votos. Em 2012, Eugênio teve 1.108 votos para vereador. Zé Lins também não conseguiu eleger a filha, Angélica Lins (MDB) a vereadora. A jovem só obteve 438 votos, ou seja, 1,86%. As famílias Gomes e Lins culparam a questão das oligarquias, já que desde a década de 70 os pais de Zé Lins e Carlson Gomes disputaram a preferência dos eleitores de Currais Novos. Já em 2018, os deputados apoiados por Carlson Gomes caíram a votação: Tomba Farias (PSDB) teve 1.083 votos e José Agripino (DEM) só conquistou 1.152 votos. Zé Lins pediu votos para Gustavo Fernandes (PSDB) e deu 126 votos apenas. Para federal, Walter Alves teve 300 votos em Currais Novos.
Antigos adversários, os filhos de Geraldo Gomes e Gilberto Lins podem se unir em 2020