A Caixa registrou o lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no 1º trimestre de 2024. O valor apresenta um crescimento de 0,5% comparado ao 4º trimestre do ano passado, e é 49% maior em relação ao mesmo período de 2023. Os dados são do relatório divulgado nesta 4ª feira (15.mai.2024). Eis a íntegra (PDF – 648 kB).
Também no 1º trimestre, as receitas de intermediação financeira alcançaram R$ 45,6 bilhões. O valor é 0,7% maior se comparado ao mesmo período de 2023, mas apresenta redução de 4,9% em relação ao último trimestre de 2023.
Segundo a Caixa, o aumento em 12 meses foi impactado pelos crescimentos de 0,2% em receitas de operações de crédito, compensado pela redução de 3,7% em operações com TVM e derivativos.
A carteira de crédito encerrou o mês de março de 2024 com o saldo de R$ 1,144 trilhão, alta de 10,4% em relação ao mês em 2023. De acordo com a empresa, o balanço positivo se deu pelos aumentos de:
Assim, no 1º trimestre deste ano, a Caixa originou R$ 143,0 bilhões em crédito. O destaque se dá na contratação imobiliária, com R$ 51,3 bilhões, demonstrando um aumento de 24,0% em relação ao mesmo período de 2023 e 5,8% quando comparado ao último semestre do ano anterior.
De acordo com o balanço, as receitas de prestação de serviços e tarifas totalizaram R$ 6,6 bilhões, aumento de 6,9% em 12 meses e redução de 1,2% no trimestre. A Caixa destacou na comparação em 12 meses os seguintes aumentos:
Houve aumento de 14,8% nas despesas administrativas, em relação ao período de 2023, que totalizaram R$ 11,4 bilhões. Já ante o último trimestre, houve redução de 0,8%. A empresa enfatizou que no 1º trimestre de 2024 se deu o efeito das despesas com o PDV (Programa de Demissão Voluntária).
O saldo das captações totalizou R$ 1,521 trilhão em março de 2024. O número aponta crescimentos de 20,2% em comparação ao mesmo período de 2023 e 2,4% quando comparado a dezembro do ano passado.
Esse saldo representa 132,9% da carteira de crédito. A Caixa elenca como destaque os depósitos em poupança, que totalizaram um saldo de R$ 358,7 bilhões e representam 36,8% de participação no mercado. As letras alcançaram saldo de R$ 179,1 bilhões, crescimento de 72,9% em 12 meses.
Fonte: Poder360