“Caicó paga uma conta que não é dela, que é do Estado”, diz Gedson Santos ao justificar dificuldade em pagar dívidas da Saúde

Ainda na entrevista que concedeu ao Panorama 95 desta quarta-feira (01), o secretário disse, ao justificar a dificuldade que sua Pasta vem tendo de honrar alguns compromissos financeiros com prestadores, que o Município de Caicó está assumindo muitas responsabilidades que deveriam ser do Governo do Estado.

Caicó paga a conta que não é dela. Caicó pagou a conta, que é a do Estado. Nós temos dados levantados fielmente pela Secretaria de Finanças, pela Secretaria de Saúde e por toda equipe da prefeitura, que quando a gente junta tudo o que Caicó gastou no ano de 2022 com serviços que são regionais de responsabilidade do Estado, dá mais de 6 milhões, só investido no termo de cooperação que fomenta o Hospital Regional e principalmente, e também alguns serviços do Hospital do Seridó que são regionais. Caicó investiu de recurso próprio R$ 4 milhões, 444 mil reais. E isso é de responsabilidade do Estado”, explicou Gedson.

Gedson explicou que existe um termo de cooperação para que esses dois serviços eles funcionem, mais que o dinheiro não é suficiente. E o Estado sabe disso, garante Gedson.

“Nós tivemos inúmeras reuniões no ano de 2002, com a presença do prefeito Tadeu, com a presença do procurador João Braz para discutir isso, com a presença do secretário de Finanças, porque era necessário que ele fizesse esse levantamento… Hoje Caicó deve um valor a liga de mais ou menos 50 ou 600 mil reais, a gente gastou no ano de 2022 com a folha de anestesia do hospital Regional, que não é responsabilidade de Caicó, 831 mil reais. Valor que dava para pagar um prestador grande e vamos dizer assim, de grande porte, como a Liga”.

O secretário não acredita em má gestão para o atraso dos pagamentos dos prestadores de serviços. “Eu tenho a escolha de Sophia, ou pagar os plantonistas ou eu vou pagar os prestadores. Consulte qualquer médico, enfermeiro, técnico de enfermagem que trabalhe nos dois hospitais que tem responsabilidade do município para saber se o pagamento dele está atrasado. Não está. Agora, infelizmente, o que resta dentro dos cofres para a gente pagar os prestadores não é suficiente”, finalizou.

Confira a declaração

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