Brasileirão estreia com regra que pretende coibir ‘massacre’ de treinadores

Por sugestão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e aprovação da maioria dos clubes envolvidos, a primeira, segunda e terceira divisões do Campeonato Brasileiro terão, pela primeira vez, uma regra que limita a frenética troca de treinadores. Na elite do futebol nacional, que estreia sua temporada 2021 neste sábado (29), as diretorias poderão trocar o técnico de seu time apenas uma vez durante o torneio, limitando-se a no máximo dois comandantes diferentes até o fim da competição.

Nas palavras do presidente da CBF, Rogério Caboclo, a medida visa “implicar em uma relação mais madura e profissional e permitir trabalhos mais longos e consistentes”, que irão colaborar para o desenvolvimento do esporte praticado por aqui.

A base da regra é essa: todos os times iniciam o Brasileirão 2021 com um treinador a frente de suas equipes (a exceção da Chapecoense que, até o momento, não tem um técnico). Se, ao longo das rodadas, a diretoria considerar o trabalho do profissional insatisfatório, pode demiti-lo e contratar outro técnico para o seu lugar. É a única troca permitida.

Se o segundo treinador também não agradar, o clube também pode demiti-lo, mas está impossibilitado de inscrever um terceiro profissional para o comando. Após duas demissões, o time só poderá ser treinado por um profissional que esteja há pelo menos seis meses empregado pelo clube —um auxiliar que seja parte do que os dirigentes chamam de comissão técnica permanente, que não perde seu emprego a cada demissão de treinador, ou um profissional das categorias de base.

Do El Pais

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