Levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgado nesta 5ª feira (4.abr.2024) mostra que o Brasil teve uma taxa de sub-registros de nascimentos de 1,31% em 2022. O índice equivale a 33.726 nascimentos registrados fora do ano em que se deram. É o menor número desde 2015, quando a série histórica começou.
O estudo também afirma que a proporção de sub-registro para óbitos no país foi de 3,65%, ou 56.988 mortes com registro tardio. O percentual é maior do que o de 2021, quando era de 3,49%. Foi maior entre os bebês que morreram até os 27 dias de nascidos (12,87%).
De acordo com o IBGE, o maior número de registros tardios de nascidos vivos se deu na região Norte do país, onde o índice foi de 5,14%. Na sequência, está o Nordeste, com 1,66%. O Sul teve o menor índice de sub-registro, com taxa de 0,21%.
“Esse sub-registro e essa subnotificação podem ser entendidos como o retrato daquele momento do país, naquele período de referência, sabendo que, conforme a criança cresce, ela pode ter acesso à cidadania [sendo registrada posteriormente]. Mas, para os órgãos internacionais, o ideal é que tenhamos a erradicação desse sub-registro, que ele seja o menor possível, ou seja, que a criança ao nascer já tenha acesso à plena cidadania”, explica o comunicado do instituto.
O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022. O número é 3,5% menor do que o registrado em 2021. É a 4ª queda seguida na taxa de natalidade do país e o menor número desde 1977. A série histórica começou em 1974.
Como contraponto, o país contou com 1,5 milhão de mortes em 2022, uma redução de 15,8% em relação ao ano anterior –quando o país teve 1,78 milhão de óbitos.
Fonte: Poder360