A cratera que ressurgiu na Rodovia Estadual Olavo Montenegro na noite da última quinta-feira (13), em Parnamirim, na Grande Natal, foi fechada na noite desta segunda-feira (17), segundo informou o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-RN).
Uma cratera tinha sido aberta e fechada no mesmo local uma semana antes. A via é um dos principais acessos de bairros como Parque das Nações, Parque das Árvores e Liberdade a Natal.
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Ainda de acordo com o órgão, a liberação do tráfego de veículos no trecho ocorreu por volta das 20h, após a conclusão do serviço.
Por causa dos danos causados às galerias de drenagem da rodovia, o DER informou vai começar nesta terça-feira uma fase de reparos à rede de drenagem.
Para realizar essa etapa do serviço, o DER manterá três faixas liberadas ao tráfego, e um trecho da quarta faixa será interditado. Esse serviço será iniciado após o horário de pico, de acordo com o órgão.
“As galerias estão obstruídas por entulho e terra provenientes das ruas próximas à avenida Olavo Montenegro, de responsabilidade da Prefeirura de Parnamirim, e totalmente desprovidas de rede de drenagem e calçamento”, afirmou o DER.
Em nota o DER, solicitou que a prefeitura de Parnamirim promova o calçamento e drenagem das ruas do bairro localizado ao lado da rodovia estadual.
“Sem essas providências por parte da Prefeitura, cabe alertar que há risco de retomada do problema e mais transtorno à população”, considerou.
Segundo o Secretário de Obras de Parnamirim, Albert Josuá, o bairro Parque das Árvores conta com quatro bacias hidrográficas e o calçamento e drenagem das ruas, no contexto atual, aumentaria o volume de água que chegaria à avenida.
“A gente estaria jogando outro problema no sistema do DER”, disse.
Ao mesmo tempo ele reconhece que, sem o calçamento, muita lama é levada para a via. Por isso, o secretário afirma que é necessário que o DER construa uma lagoa de captação para receber a água proveniente do bairro.
Ainda segundo o secretário, o município já conta com projeto para obras nas ruas região, mas ainda não tem os recursos suficientes para o investimento.
Fonte: G1 RN