Afastamento de Eduardo Cunha é para não atrapalhar Lava Jato e Conselho de Ética

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Em 16 de dezembro, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF o afastamento cautelar de Cunha, sob argumento de que o presidente da Câmara faz uso do cargo para atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato e as apurações do Conselho de Ética da Casa, que analisa o pedido de cassação de seu mandato.

Segundo o documento que chegou a Teori, relator do caso, o afastamento de Cunha visa impedir que ele possa “destruir provas, pressionar testemunhas, intimidar vítimas ou obstruir as investigações de qualquer modo”. Cunha é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro e é suspeito de ocultar contas na Suíça irrigadas com dinheiro desviado do esquema da Petrobras.

O que tem ecoado nos bastidores do Supremo é que a peça de Janot é um “somatório de tudo” o que Cunha foi acusado, mas ainda não há denúncia, o que poderia contar a favor do peemedebista.  Em busca de anteparo para a presidente Dilma, Governo se divide quanto a saída de Cunha

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