Acidente aéreo no Amazonas: pista de aeroporto passaria por reforma no fim do mês

Destroços do avião que caiu em Barcelos, no interior do Amazonas
Destroços do avião que caiu em Barcelos, no interior do Amazonas — Foto: Reprodução Facebook /Barcelos AM

A pista do Aeroporto de Barcelos, no interior do Amazonas, tinha uma reforma prevista para começar ainda neste mês, afirmou o secretário estadual Vinícius Almeida. As autoridades sustentam que o local apresentava condições normais de funcionamento. O acidente aéreo, que resultou na morte de 14 pessoas, ocorreu por volta das 15h (de Brasília) deste sábado, quando o avião tentava pousar na cidade.

“A reforma na pista não é fator impeditivo para voo neste momento. Vai ter uma melhoria no aeroporto, mas pousos e decolagens estão devidamente autorizados pela Anac “, disse o Coronel Vinícius Almeida, secretário de Segurança Pública do Amazonas, em entrevista coletiva.

O prefeito de Barcelos também afirmou que o aeroporto tinha condições de funcionar. Segundo ele, a obra é para melhorar o asfalto da pista. “Mas, de toda forma, o aeroporto de Barcelos está com todas as condições previstas em lei, adequadas para receber voos do porte do avião que sofreu o acidente.”, afirmou Edson de Paula Rodrigues Mendes.

A pista do aeroporto tem reforma prevista para começar no próximo dia 25.

A Agência Nacional de Aviação (ANAC) informou que o aeroporto de Barcelos passou por fiscalização no último dia 1º. Em nota, o órgão afirmou que “atividades de fiscalização abrangem, em regra, todo o aeroporto ou partes dele, incluindo aspectos relativos a pavimentos, cerca, vegetação, condições de manutenção e operação, por exemplo”.

O avião saiu de Manaus com destino a Barcelos. Durante o pouso, chovia bastante. O piloto teria “errado o traçado da pista”, segundo o governador Wilson Lima, e batido em alguma estrutura do aeroporto.

— Ele deve ter tocado o solo numa parte mais barrenta, e não havia as condições necessárias. Em tese, foi um pouso frustrado — afirmou.

O coronel Vinícius Almeida, secretário de Segurança Pública do Amazonas, afirmou que há informações extraoficiais de que, antes do acidente em que 14 pessoas morreram, duas outras aeronaves optaram por regressar a Manaus porque a segurança do aeroporto de Barcelos não permitiu o pouso.

Segundo ele, as informações iniciais mostram que a aeronave teria pousado no meio da pista, ficando sem “pista suficiente para frear”, explicou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, o coronel Vinícius Almeida.

“Não temos detalhes que possam ser conclusivos. Temos alguns relatos. O que tem de relatos é que a aeronave teria pousado no meio da pista e não teve pista suficiente para frear”, esclareceu.

Fonte: O Globo

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