Em entrevista ao Panorama 95 desta segunda-feira (19) o prefeito Dr. Tadeu disse que o Município de Caicó tem feito o que está ao seu alcance, com relação a evitar as queimadas no lixão, o que provocam sérios prejuízos a população de São Fernando e comunidades rurais dos dois municípios.
“A gente tem feito nossa parte com as limitações do município, no sentindo de fazer a compactação e aterramento. Isso não está sendo feito de maneira adequada, mas a gente tem feito o que podemos fazer, porque para fazermos de forma adequada”, explicou.
Na avaliação do prefeito uma das alternativas para o problema seria o uso permanente de um trator de esteira no lixão, porém alegou que o município não tem condições financeiras de alugar o equipamento por maior período do que já aluga.
“A gente tem que ter um trator de esteira permanentemente no lixão, e o aluguel de um equipamento desse é muito caro e não conseguimos mantê-lo durante os trinta dias do mês. A gente mante em torno de 10 ou 12 dias para poder fazer a compactação e em seguida o aterramento, e quando a gente tira o trator chegam dois ou três dias de lixo e se amontoam muito lixo”, ponderou.
Na entrevista o prefeito reconheceu a necessidade de Caicó destinar de forma correta seu lixo, e até discutiu a possibilidade de uma nova área para o aterro, porém não teve autorização do IDEMA. “Nós tentamos, enquanto não sai o Aterro do Consórcio, pactuar com o Estado e o Idema para que a gente pudesse ter uma nova área licenciada para um aterro controlado. Eles não permitiram”.
Outra alternativa seria a destinação do lixo para um aterro sanitário. “Hoje o aterro mais próximo de Caicó seria o de Vera Cruz, cerca de 300 km d distância. O município não tem condições de pagar para que esse lixão vá pra lá, porque a cada tonelada eles recebem 70 reais e Caicó produz mais ou menos 1.400 toneladas por mês, e o transporte desse lixo para Vera Cruz dá em torno de 60 viagens por mês, ao preço de 3 mil reais cada viagem”.
Ouça Dr. Tadeu