Em meio à certeza de que Waldir Maranhão (PP-MA) não continuará no comando da Câmara, deputados de alguns partidos começaram nesta terça-feira (10) a articular a realização de eleição direta para a presidência da Câmara –e não para a vaga de Maranhão, o que poderia resultar em nova eleições em algumas semanas.
Maranhão, que é o primeiro-vice-presidente da Câmara, exerce interinamente a presidência da Casa devido ao afastamento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pelo Supremo Tribunal Federal.
Enfraquecido politicamente após a fracassada tentativa de barrar o impeachment de Dilma Rousseff, o deputado do PP avalia renunciar ao seu cargo ou se licenciar.
Nesse caso, qualquer um que o substitua também deixará o comando da Câmara na eventualidade de Cunha renunciar à presidência ou ter o mandato cassado, o que pode acontecer em junho.
Por isso, algumas legendas, o DEM à frente, querem realizar uma eleição para a presidência da Câmara, e não para a uma eventual vacância da vice.