O início da Fase 1 da retomada das atividades econômicas no Rio Grande do Norte está programado para a quarta-feira (24). Porém, as condicionantes para que o plano seja implementado e parte do comércio possa voltar a funcionar estão longe da meta estabelecida. A falta de leitos críticos disponíveis para o tratamento de pacientes com Covid-19 segue como principal empecilho.
Na manhã deste domingo (21), o Rio Grande do Norte dispunha de somente 8,02% dos leitos críticos disponíveis. A condição para retomada da economia é que pelo menos 30% estejam disponíveis. Com isso, caso não ocorra a abertura de mais UTIs e unidades semi intensivas, a tendência é que o Estado não atinja a meta.
Dos 212 leitos críticos voltados para atendimento à Covid-19 nas unidades de saúde públicas ou privadas com leitos cedidos ao SUS, somente 17 estavam disponíveis pela manhã do domingo. As situações mais graves seguem na Região Metropolitana de Natal e Oeste.
Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, 95,7% dos leitos da Região Metropolitana de Natal estão ocupados, enquanto a ocupação chega a 90,2% na Região Oeste. No Seridó, com 74,1% de ocupação, a situação continuam como a menos grave.
Nesta semana, o secretário-adjunto de Saúde do Rio Grande do Norte, Petrônio Spinelli, divulgou uma chamada pública para contratação de leitos em hospitais privados no estado. Além disso, ainda há a expectativa de ampliação e funcionamento de leitos nos hospitais João Machado e Alfredo Mesquita Filho, em Natal e Macaíba, respectivamente.
Da Tribuna do Norte