Na sua justificativa, o parlamentar destacou que o médico conceituado, poeta e compositor de renome nacional nasceu em Jardim do Seridó no dia 21 de abril de 1931, filho de Manoel Orago da Cunha e Maria Finizola da Cunha. Estudou durante a sua infância na Escola Antônio de Azevedo, na qual concluiu o curso primário.
Durante a sua formação escolar Janduhy passou pelo Ginásio Diocesano de Caicó e Atheneu Norte Rio-grandense em Natal. Em 1951, prestou vestibular para a Faculdade de Medicina em Recife (PE), concluindo o seu curso no ano de 1957. Em seguida, no Rio de Janeiro, onde passou cerca de dois anos, fez especialização em aparelho digestivo.
Já no ano de 1960, Jandhuy Finizola passa a trabalhar no Hospital São Sebastião na cidade de Caruaru (PE). O mesmo também fixa residência naquela cidade na qual reside até hoje, exercendo a medicina. A veia artística do compositor e poeta aflorou cedo. Ainda na adolescência publicou três livros de poesias. Em 2004 publicou “Oficina de Infinitos”, posteriormente “Sementes” (2007) e em breve será publicado o seu mais novo livro no mesmo gênero literário.
Na década de 1960 ingressou na área musical como compositor. É de sua autoria músicas como: Viração, Bananeira Mangará, Ana Maria, Canto Livre, Reflexões, Balanço Balanceá, Vida Viola, Raízes, Cantiga de Pai, Cidadão de Caruaru, Nova Jerusalém, Frei Damião, Cavalo Crioulo, Vivência e Na Corda do Feijão.
A maior obra de Jandhuy considerada por muitos foi a “Missa do Vaqueiro” gravada pelo Quinteto Violado. Muitas dessas músicas fizeram e fazem muito sucesso interpretadas por grandes cantores e grupos musicais, como: Luiz Gonzaga, Genival Lacerda e Marinês, além de Jorge de Altinho, Quinteto Violado e Santana, que fez sucesso com Ana Maria, 20 anos após ser composta.