Decano presta homenagem ao ministro Teori Zavascki no início do Ano Judiciário de 2017

No início da sessão de abertura do Ano Judiciário de 2017 nesta quarta-feira (1º), o Plenário do SupremoTribunal Federal (STF) prestou homenagem ao ministro Teori Zavascki, falecido em 19 janeiro. O decano, ministro Celso de Mello, afirmou que a perda foi dolorosa para a magistratura nacional e, especialmente, para o STF. O momento, no entanto, não deve ser visto como um gesto de despedida, mas sim “de reverência à memória de um grande Juiz que tanto honrou a Suprema Corte de nosso País”.

Em seu discurso em nome do Tribunal, Celso de Mello salientou que Zavascki, durante os quatro anos e dois meses em que ocupou uma cadeira no Supremo, deixou como legado ao país “o exemplo de um notável magistrado que sempre soube agir, em todos os graus de jurisdição pelos quais passou, com independência, isenção, serenidade, compostura, discrição e inegável talento, projetando, na experiência concreta de sua atuação profissional, a figura ideal do verdadeiro Juiz”.

“O rigoroso padrão ético que sempre pautou a irrepreensível atuação do Ministro Teori Zavascki como magistrado constitui um dos mais preciosos legados de sua marcante passagem por este Supremo Tribunal Federal”.

O decano do STF ressaltou que o ministro Zavascki se destacou como um dos grandes juízes do Supremo por suas virtudes, dignidade pessoal, talento intelectual, integridade profissional e por sua sólida formação jurídica. Ele enfatizou que as virtudes do ministro e o rigoroso padrão ético que sempre pautou sua atuação como magistrado constituem preciosos legados de sua marcante passagem pelo tribunal e devem estimular, ainda mais, os passos que a Suprema Corte tem dado para viabilizar o aperfeiçoamento de um sistema de administração de justiça para torná-lo “processualmente célere, tecnicamente eficiente, politicamente independente e socialmente eficaz”.

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