Seminário vai debater continuidade do Piloto de Combate à Desertificação no Seridó

Com a participação de parceiros que contribuíram para o desenvolvimento do Projeto Piloto de Combate à Desertificação no Seridó, foram alinhados os últimos detalhes para o seminário de apresentação dos resultados do programa, que acontecerá na segunda-feira (11), no IFRN de Parelhas. O evento demarca o fim do Piloto no âmbito do acordo de empréstimo com o Banco Mundial e o desligamento da empresa de ATER (Assistência Técnica Rural) SOS Sertão, que acompanhou a execução do contrato. O projeto passará a ser tocado pelos beneficiários, com o apoio do Governo do Estado. 

O encontro de alinhamento aconteceu na sala de reuniões do Gabinete do secretário de Gestão de Projetos e Metas, Fernando Mineiro, na manhã desta sexta-feira (8), com a presença do diretor do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater RN), César Oliveira, acompanhado por técnicos de regionais; do coordenador de Agroecologia E Convivência com o Semiárido, da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), Alessandro Nunes; da professora da UFRN, Rosimeire Cavalcante; da gerente do Governo Cidadão, Ana Guedes, e representantes do Núcleo Ambiental do projeto.

Com foco na continuidade das ações a partir da mudança de status do Piloto, serão levantadas no seminário questões como a exploração sustentável da madeira para fins energéticos; a gestão ambiental pelos beneficiários; e a criação do Conselho Deliberativo para implementar a Política Estadual de Combate à Desertificação.

O piloto de Combate à Desertificação do Seridó é realizado pelo Governo do Estado via Governo Cidadão, com recursos do Banco Mundial na ordem de R$ 2,4 milhões, beneficiando, diretamente, mais de 200 agricultores familiares de nove associações comunitárias nos municípios de Parelhas, Equador e Carnaúba dos Dantas.

 “A partir de um balanço das experiências desses parceiros e de nossos beneficiários, que possibilitaram, com o uso de tecnologias e aprendizagens específicas, a boa convivência durante os últimos cinco anos, com o solo desertificado e a escassez de chuvas, vamos saber quais os pontos positivos, além daquilo que precisa ser melhorado ou alterado, para que benefícios como a segurança alimentar e hídrica, e a preservação do ecossistema da caatinga seja mantida, de modo que políticas públicas possam promover a continuidade das ações que foram positivas, e que estas continuem trazendo bons resultados”, finalizou Mineiro.

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