RBD encerra neste final de semana visita à SP cercada de emoções e dificuldades

Tão logo o RBD cante o seu mega hit “Rebelde” no domingo à noite para a plateia no Allianz Parque terá se encerrado uma maratona de oito shows no país, seis deles na capital paulista. A cidade, inclusive, celebra um novembro sem precedentes em termos de atividades culturais e especialmente na música. Cercada de emoção, a apresentação dos “rebeldes” rendeu momentos de muita emoção, mas também uma série de dificuldades, como Anahi, uma das vozes mais potentes do grupo passando por problemas de saúde.
Os ingressos para os shows deste sábado e domingo estão “totalmente esgotados”, informou o Allianz Parque em sua página oficial. Assim foram todas as apresentações, que estão sem qualquer chance de compra há meses. Na cidade, o grupo apresentou uma seleção de músicas basicamente igual em todas as apresentações. Estavam lá os grandes hits como “Aun Hay Algo” e “Nuestro Amor”, ainda da época em que o quinteto fazia parte da novela mexicana “Rebelde”, e também “Para Olvidarte de Mí”, do disco que marcou a separação da banda. Um ex-integrante, Alfonso Herrera, não voltou para essas apresentações (tampouco foi citado no show inicial na cidade), coube a Christian Chavez, exibindo um potente português, e Christopher von Uckermann assumirem seus vocais.
Na passagem pela capital, os cantores foram ovacionados repetidas vezes pelo público ao redor dos 30 anos, que era adolescente quando o grupo estourou por aqui. Se a música era pura nostalgia, “o visual” já refletia os tempos atuais. O time ofereceu pulseiras brilhantes à lá Coldplay para toda a plateia, colocou a cantora Anahí para cantar o hino ‘Sálvame’ dentro de uma plataforma em formato de estrela que flutuava pelo palco e trocou diversas vezes de figurino. O palco foi um dos mais bem acabados em termos de turnês internacionais. Era um show para os olhos também.
Em certa medida, a cidade entrou no clima das apresentações, apesar do corre-corre envolvendo relatos de furto de celular no Morumbi e as longas filas que cercaram o Allianz Parque no primeiro dia. Na linha 4-Amarela do metrô, por exemplo, um aviso sonoro com uma canção da banda desejava um bom concerto aos passageiros. O curioso aviso foi instalado porque a estação São Paulo-Morumbi é a que está mais próximo do estádio do São Paulo F.C., que recebeu as duas primeiras apresentações na capital paulista.
A passagem pela capital não ocorreu sem momentos de drama mexicano, para não perder a referência da formação do time. Talvez a história mais emocionante vista seja a de Suellen Pires, que foi segurança das apresentações no Morumbi. Por estar trabalhando, a moça passou toda a apresentação de costas para o palco mas, ao mesmo tempo, cantava todas as canções. A identificação era tamanha que ela não conseguia conter lágrimas de emoção.
A cena de Suellen emocionada foi filmada por outra fã da plateia e o registro ganhou as redes. Na gravação, ela ainda tentava dar uma breve virada para ver, ainda que de relance, uma reluzente Maite Perroni. Com a repercussão da imagem, Suellen ganhou ingressos para ver a apresentação do dia 16 no Allianz Parque. E a experiência, é claro, foi devidamente postada nas redes.
Também rendeu um vale de lágrimas a apresentação de Sálvame, por Anahí, na quinta-feira, uma vez que a moça sentia febre e dores no corpo na ocasião. Dulce Maria, outra cantora do quinteto, igualmente apresentou quadro semelhante naquele dia.
Antes do show de ontem, Anahi reafirmou que não sentia-se bem, mas que faria a apresentação mesmo assim. “Desculpe por não dar o show que vocês merecem”, escreveu em suas redes sociais. No palco, recebeu um coro de “obrigado” pelo esforço. E, por conta do quadro de saúde, não concluiu a apresentação da última sexta. O público, por sua vez, tratou de cantar pela mexicana em todos os trechos de destaque da moça nas canções.
Fonte: O Globo