Procuradora do Município de Parelhas nega acusações da presidenta do Sindserpa e diz que Caire Azevedo terá que provar tudo na Justiça

Quem entrou em contato com o Blog do Marcos Dantas foi a procuradora do Município de Parelhas, advogada Patrícia Gambarra. Sua versão diverge totalmente da apresentada pela presidenta do Sindicato dos Servidores Municipais, Caire Azevedo de que foi expulsa de uma das salas da prefeitura pelo próprio prefeito Thiago Almeida quando tentava participar de uma reunião do gestor com servidores.

Não teve expulsão alguma, e muito menos pega de braço. Dr. Thiago apenas educadamente pediu que ela saísse porque queria ter essa conversa diretamente com os servidores. O município desde o início da gestão tem um passivo muito alto de RPV, quase 2 milhões com os servidores. Temos procurado negociar com os servidores esse pagamento. A reunião era do prefeito com os servidores e o advogado que representa alguns deles, e que também é assessor do Sindicato. A presidenta disse que queria participar e o prefeito pediu de forma muito educada que queria ter essa conversa com os servidores”, explicou.

Patrícia disse que o assunto da reunião não era nenhuma surpresa para o Sindserpa já que antes de se reunir com os servidores de forma individual o prefeito já tinha tido uma reunião com o próprio Sindicato, dizendo que ia começar a chamar os servidores e tentar uma negociação para os pagamentos. Apesar de deixar claro que não existe nenhuma dificuldade de relacionamento do prefeito com a presidência do Sindicato, Patrícia Gambarra reclamou de algumas posturas da presidenta.

Fizemos reunião com o Sindserpa dia 20 de Janeiro tínhamos achado que tinha sido boa, mas o Sindserpa emitiu uma nota distorcendo algumas coisas da reunião. Temos prints do grupo do Sindicato da forma que está se discutido, com alguns fazendo acusações ao prefeito. Até uma reforma de um prédio da Prefeitura vira chacota, dizendo que estamos tirando dinheiro do servidor para reformara prefeitura. Estamos tirando excesso da folha, alguns pagamentos de forma ilegal que beneficiavam um pequeno grupo para que possamos garantir pagamento de letras e RPV, dentre outros direitos”.

Com relação a grave acusação feita por Caire de ter sido expulsa pelo próprio prefeito de uma sala da prefeitura, e ainda sendo pega pelo braço, a procuradora disse que a presidenta terá que provar as acusações na Justiça. “Os servidores que aqui estavam viu a forma que o prefeito tratou ela. Inclusive tem depoimento de servidor agradecendo a forma como foi recebido, que acha que está tendo radicalismo da presidenta do Sindserpa. Não temos nenhum problema com o Sindserpa, mas está na hora de ser dialogado questões de interesse do Sindserpa e não politicas partidárias”.

Ainda no contato com o Blog a procuradora adiantou que o Município se reunirá na próxima semana com a presidência do Tribunal de Contas do RN. Vai solicitar uma auditoria na folha de pagamento e após essa auditoria se reunirá com todos os servidores para mostrar como era tratada de pagamento da prefeitura de Parelhas.

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