“Precisamos pensar localmente em uma política pública de enfrentamento as drogas”, diz Santiago Júnior

O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e gestor das Aldeias Infantis SOS, em Caicó, Francisco de Assis Santiago Júnior, participou nesta terça-feira (12/09) do encontro “Diálogo em Rede”, que teve o objetivo de fomentar o debate público para enfrentamento das drogas e sensibilizar o poder público e a sociedade para uma articulação Intersetorial. O encontrou busca a implementação de políticas públicas voltadas para aspectos de prevenção e repressão, com atenção para áreas de educação, saúde, assistência social e segurança.

“Precisamos pensar localmente em uma política pública de enfrentamento as drogas para o município de Caicó. Hoje é uma realidade que assola a nossa sociedade, causa dor e sofrimento as nossas crianças, cooptam nossas crianças, e tiram elas de uma vida saudável para um caminho onde encontrarão outra vida terrível. Enquanto parte dessa rede de proteção, precisamos pensar em políticas públicas para a nossa cidade”, explicou Santiago Júnior.

Promovido em parceria com o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente e da 2ª Vara Cível e da Infância e Juventude de Caicó, o evento realizado no auditório da sede das promotorias de Justiça mobilizou a comunidade local e contou com a participação dos mais diversos representantes do sistema de proteção da infância e da juventude.

Coordenador do Fórum Estadual Permanente de Políticas Públicas sobre Drogas, presidente do Conselho Estadual de Promoção da Paz nas Escolas e coordenador do Núcleo Estadual de Educação para a Paz em Direitos Humanos, João Maria Mendonça proferiu a palestra “Políticas públicas sobre drogas: avanços e desafios”.

“Foi um momento riquíssimo na perspectiva do debate para construção e implementação das políticas públicas no campo da prevenção às drogas, também na perspectiva de o Município trabalhar na concepção e implementação de uma política intersetorial considerando também a questão da territorialidade”, disse.