Prazo para elaboração de propostas para redução de mortes no trânsito termina em agosto

Até 1º de agosto, a Polícia Rodoviária Federal e os conselhos estaduais de trânsito precisam entregar ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) as primeiras propostas para cumprimento do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). A lei que criou o plano (Lei 13.614/18), sancionada em janeiro, prevê que o número de mortes e lesionados em acidentes no trânsito deve cair pela metade no prazo de 10 anos.

Em audiência pública sobre o assunto nesta quarta-feira (23) na Comissão de Viação e Transportes da Câmara, a diretora do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Maria de Fátima Souza, informou que desde 2011, o número caiu de 43.256 mortes no trânsito naquele ano para 38.022 mortos em 2016, redução de apenas 13%.

Os números caíram mais aceleradamente a partir de 2015, graças ao Projeto Vida no Trânsito, iniciativa coordenada pelo Ministério da Saúde para prevenir lesões e mortes no trânsito ao longo da Década de Ação Pela Segurança no Trânsito. “O custo de tratamento de um acidentado é tão alto que é mais barato para nós pagarmos um fiscal de trânsito do que pagar pelas internações”, disse Maria de Fátima.