O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, 66 anos, o Kakay, mandou mensagens para seus contatos via WhatsApp dizendo ser necessário que a Câmara Distrital de Brasília (o Poder Legislativo local) se posicione sobre o que ele considera um serviço “muito ruim” da Neoenergia, concessionária privada de capital espanhol que cuida da distribuição de energia na capital federal. Em sua mensagem, disse que é o momento de analisar o processo de concessão depois que a cidade de São Paulo ficou vários dias sem energia porque a italiana Enel não conseguiu restabelecer o serviço depois de um vendaval.
“Moro no Lago Sul, o bairro mais caro de Brasília e o serviço prestado pela Neoenergia é muito ruim. Quase todo dia temos vários picos de luz. Sem contar que a queda total de energia ocorre mais de uma vez por semana. […] Depois de ver a cidade de São Paulo ficar sem luz por mais de 3 dias, creio que é hora de a Câmara Distrital cuidar dessa questão. É uma vergonha o que ocorre na capital do país”, reclamou o advogado, uma personalidade de Brasília e famoso por defender políticos de vários partidos.
Eis a íntegra da mensagem de Kakay para seus contatos no WhatsApp:
“[15:48, 13/11/2023] Antônio Carlos de Almeida Castro: Em 4 de dezembro de 2020 a companhia de energia de Brasília- CEB- foi privatizada por 2.515 bi. Para o consumidor foi um desastre.
“Moro no Lago Sul, o bairro mais caro de Brasília e o serviço prestado pela empresa que arrematou a CEB, a NEOENERGIA, é muito ruim. Caro e sem nenhum respeito ao consumidor. A conta de luz mais que dobrou neste período. E quase todo dia nós temos vários picos de luz. Sem contar que a queda total de energia ocorre mais de uma vez por semana. Isto sem chover, na época da seca, quando chove a escuridão é quase a regra. Imagino o que não ocorre em outros bairros.
“Depois de ver a cidade de São Paulo ficar sem luz por mais de 3 dias, em vários bairros, creio que é hora da Câmara Distrital cuidar desta questão. É uma vergonha o que ocorre na Capital do país.
“Já existe uma insegurança enorme de assumir compromissos banais, como lives e vídeo conferência, pois a possibilidade de “cair a luz “é enorme. Sem contar eventos graves como julgamentos feitos por vídeo.
“Sem contar a impossibilidade do uso da internet e os aparelhos que queimam.
“Com a palavra o Governo do GDF e a Câmara Legislativa.
“Kakay”
Fonte: Poder360