PF pede mais tempo para apurar se terceiros financiaram defesa do agressor de Bolsonaro

A Polícia Federal de Minas Gerais pediu à Justiça um prazo de mais 90 dias para concluir o inquérito que apura o envolvimento de terceiros no financiamento da defesa de Adélio Bispo, homem que esfaqueou Jair Bolsonaro durante ato de campanha, no ano passado.

Segundo informou o delegado Rodrigo Morais, até agora não houve decisão sobre o pedido. O agressor foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político.

No fim do ano passado, a PF fez buscas e apreensões em endereços ligados ao advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, responsável pela defesa de Bispo. O objetivo da ação era tentar identificar quem estaria por trás do financiamento do autor do atentado.

Na época da operação, o advogado voltou a dizer que o nome de quem o contratou para o caso envolvendo Adélio é sigiloso. De acordo com o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, o intuito da operação é não deixar dúvidas sobre a participação de outras pessoas no crime.

Também já está em andamento um segundo inquérito. O objetivo é comprovar a “participação de terceiros ou grupos criminosos” no atentado ao político.