A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumentou a sua previsão de aumento na demanda mundial por petróleo em 2023. A expectativa em outubro era de 2,4 milhões de barris por dia (bpd) e foi ajustada para 2,5 milhões de bpd em novembro.
Para 2024, o grupo manteve sua projeção de alta na demanda em 2,2 milhões de bpd. As previsões constam no relatório mensal divulgado nesta 2ª feira (13.nov.2023) pela organização. Eis a íntegra (2 MB, em inglês).
A Opep explicou que esse aumento foi puxado pela revisão das demandas na China durante o 3º e o 4º trimestre deste ano. Esse ajuste compensou as projeções de queda de alguns países que não fazem parte da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Já para os países do bloco, a expectativa é de aumento de 100 mil bpd na demanda.
O relatório também elevou a previsão de aumento na oferta nos países que não integram o bloco para 1,8 milhão de bpd. Esse crescimento é impulsionado por países como EUA, Brasil, Cazaquistão, China, Noruega e Guiana. Para 2024, a oferta nos países não-membros deverá crescer 1,4 milhão de bpd, a mesma projeção feita no mês anterior.
A Opep manteve a previsão para o crescimento da economia mundial em 2023 para 2,8%. Para o próximo ano, o grupo continua prevendo um avanço econômico global de 2,6%.
A organização manteve o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2,5%. Para 2024, o crescimento estimado permaneceu em 1,2%.
Já o crescimento do PIB dos EUA foi revisado para 2,3% (2023) e 0,9% (2024). A projeção dos países da Zona do Euro foi reajustada para baixo. Segundo a Opep, os europeus terão um crescimento de 0,2% e 0,5% para 2023 e 2024, respectivamente.
A China e a Índia também não tiveram suas projeções alteradas. Os países asiáticos devem crescer 5,2% e 6,2% em 2023, respectivamente. Para 2024, o patamar se manteve o mesmo do relatório de outubro, aumento de 4,8% da economia chinesa e 5,9% para os indianos.
O crescimento econômico da Rússia também teve sua previsão revisada para cima. Será um aumento de 1,9% para 2023 e 1,2% para 2024.
Fonte: Poder360