Onda de calor terá pico até sexta; saiba o que esperar e como se cuidar

Segundo o Inmet, as altas temperaturas devem durar até sábado (18/11) -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Segundo o Inmet, as altas temperaturas devem durar até sábado (18/11) - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Mesmo após o registro de chuvas em algumas cidades, o pico da onda de calor que atinge várias partes do Brasil será sentido nesta quinta-feira (16/11) e na sexta-feira (17/11). As altas temperaturas devem durar até sábado (18/11), quando deverá acabar o bloqueio atmosférico que impede a passagem de ventos do sistema frontal chegar no centro sudeste brasileiro.

O alerta vermelho emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), causado pela onda de calor em vigor no país, se estende até sexta-feira (17/11). Até lá, 14 estados e o Distrito Federal sofrerão com as altas temperaturas. Ao todo, 2.707 municípios são impactados pela onda de calor.

Entretanto, a previsão para o fim dessa semana e para a próxima é de chuva isolado em algumas partes do país. No Distrito Federal, por exemplo, nesta quinta-feira (16/11), há chances de pancadas de chuva no período da tarde. A temperatura máxima deve alcançar 38ºC. A partir de segunda-feira (20/11), há possibilidade de amenizada do calor e os termômetros podem registrar máxima de 28ºC.

O que tem causado a onda de calor?

Para serem consideradas ondas de calor, as temperaturas devem estar, por um período maior que cinco dias, 5ºC acima da média esperada para o mês. Segundo o Inmet, neste ano o Brasil teve oito ondas de calor.

Alguns dos fatores que influenciam o aumento das temperaturas é o fenômeno climático El Niño e a emissão de gases de efeito estufa. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou, no dia 8 de novembro, que o El Niño deve durar até, pelo menos, abril de 2024. O próximo ano pode ser ainda mais quente do 2023 e algumas regiões serão impactadas por eventos extremos, como ondas de calor, chuvas fortes e incêndios florestais.

Previsão do tempo

Segundo o Inmet, Cuiabá é a capital com a temperatura máxima mais alta. Nesta quinta-feira (16/11), a máxima pode alcançar 41ºC. O calor segue até segunda-feira (20/11), quando será registrada máxima de 35ºC.

O Rio de Janeiro também sofre com temperaturas acima de 40ºC. No entanto, na próxima segunda-feira (20/11) haverá uma queda brusca nos termômetros devido a intensificação das chuvas. O estado pode marcar máxima de 28ºC.

Em São Paulo, a temperatura máxima cairá a partir de domingo (19/11), com termômetros marcando de 24ºC a 26ºC. As capitais do Nordeste seguem com temperaturas acima dos 30ºC até pelo menos segunda-feira.

Já a região sul segue em alerta de temporais. Os maiores acumulados de chuva devem ocorrer entre o norte do Rio Grande do Sul e o sul do Paraná, com valores diários acima de 100 milímetros em algumas localidades. A região tem sido dominada por um ar quente, úmido e bastante instável.

Como se proteger da onda de calor?

O Ministério da Saúde disponibilizou uma página especial com recomendações de cuidados para lidar com a onda de calor. Segundo a pasta, o aumento das temperaturas impacta principalmente as pessoas mais vulneráveis: idosos, crianças, pessoas com problemas renais, cardíacos, respiratórios ou de circulação, diabéticos, gestantes e população em situação de rua.

A pasta destaca que a ingestão de água é fundamental porque o corpo precisa de líquido para manter a temperatura ideal de funcionamento. O uso do filtro solar também é essencial. O produto deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol para que seja absorvido, e deve ser reaplicado a cada duas horas em que permanecer ao sol. 

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Fonte: Correio Braziliense

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