Onda de calor atinge 6 Estados e DF no fim de semana

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) informou que Estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste do país entraram neste final de semana (11 e 12.nov.2023) em alerta máximo pela onda de calor, com temperaturas que podem chegar aos 44 ºC.
Eis as unidades da Federação:
O órgão emitiu na 6ª feira (10.nov) o alerta de “grande perigo” de incêndios florestais, o que significa que as temperaturas ficam acima da média para o período por ao menos 5 dias. Ao todo, 1.138 municípios devem ser alvos de altas temperaturas.
A onda de calor vem acompanhada também de alertas laranja (“perigo”) e amarelo (“perigo potencial”) de baixa umidade para 15 Estados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e interior do Sudeste e Nordeste. Nessas regiões, a umidade relativa do ar pode chegar a 12%.
Para o Sul, o alerta é para as tempestades que atingem a região trazidas por uma frente fria, com chuvas intensas e ventos de até 100 km/h. Também há possibilidade de queda de granizo e risco de cortes no fornecimento de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
Para evitar casos de insolação e desidratação, em razão das temperaturas elevadas e da baixa umidade do ar, os cuidados devem ser redobrados.
Os sintomas são parecidos em ambos os casos: dores de cabeça, tontura, náusea, pele quente e seca, câimbras, pulso rápido, temperatura elevada, distúrbios visuais e confusão mental. Ao apresentar esses sinais, a pessoa deve solicitar ajuda, tentar refrescar o corpo em local protegido do sol e, se possível, colocar os pés para o alto.
Nesses dias de calor extremo, especialistas aconselham:
Os cuidados devem ser redobrados com os idosos, mais vulneráveis à desidratação nas altas temperaturas. Neles, o calor extremo pode provocar sintomas que vão desde confusão mental, agitação, prostração, tonturas e quedas, até efeitos na pele, como maior flacidez ou aparência ressecada, e nas mucosas, que também ressecam e podem ficar descoradas.
Para esses casos, a indicação é a de procurar atendimento nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais) ou UBSs (Unidades Básicas de Saúde), para passar por avaliação médica que decidirá se a hidratação deve ser intravenosa ou pode ser feita em casa.
Fonte: Poder360