Motim na PM no Ceará dá dimensão nacional à política dos batalhões nos Estados

Trator que o senador licenciado Cid Gomes usou para tentar entrar em quartel em Sobral (CE) - Marcel Rizzo/Folhapress

A muitos quilômetros do quartel de Sobral, um governador convocou comandantes de sua Polícia Militar para cobrar disciplina das tropas. Em outro palácio, um mandatário decidiu refazer as contas do reajuste que havia sido prometido aos agentes de segurança locais. Escreveu Bruno Boghossian, na Folha de S. Paulo desta sexta-feira (21).

Governadores enxergaram de longe a fumaça da exploração política após a explosão do motim da PM cearense. Nos últimos dias, muitos deles agiram não só para reduzir o risco de que a insurreição se alastre pelo país mas principalmente para evitar que seus batalhões se tornem áreas de influência de Brasília.Entre os chefes de governo que passaram a vigiar o humor das tropas, os mais céticos minimizam o perigo de contaminação. Mesmo eles, porém, reconhecem que Jair Bolsonaro poderia sair ganhando com o clima de apreensão nos estados.

Trator que o senador licenciado Cid Gomes usou para tentar entrar em quartel em Sobral (CE) – Marcel Rizzo/Folhapress

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