Medo de segunda onda de contágios leva França a saída tímida do confinamento

Pessoas aproveitam o dia de sol nas margens do rio Sena, em Paris, no primeiro dia de desconfinamento na França - François Guillot /AFP

O primeiro dia de relaxamento das medidas contra o coronavírus na França foi marcado pelo medo de que uma segunda onda de contaminações faça os números da pandemia voltarem a subir. Em confinamento desde 17 de março, os 67 milhões de franceses podem, a partir desta segunda-feira (11), sair de casa sem precisar apresentar o documento requisitado pelo governo como justificativa —a regra, entretanto, continua valendo para a hora do rush em Paris.

No Twitter, o presidente Emmanuel Macron escreveu: “Graças a vocês, o vírus regrediu. Mas ainda está aqui. Salvem vidas, tenham cuidado”. Nesta segunda, lojas, fábricas e empresas de setores considerados não essenciais, como salões de beleza, lojas de roupas, floriculturas e livrarias, reabriram pela primeira vez em 55 dias de confinamento. Depois de quase dois meses dando aulas por meio de telas de computador, os professores também retornaram às escolas para preparar a volta gradual das crianças às salas de aula a partir de terça-feira (12).

Pessoas aproveitam o dia de sol nas margens do rio Sena, em Paris, no primeiro dia de desconfinamento na França – François Guillot /AFP

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