A família do volante Gil, da Chapecoense, soube do acidente com o avião por volta das 2h desta terça-feira (29), através de uma ligação de alguém do estado de São Paulo. Essa pessoa ligou para uma vizinha da família, que a partir daí passou a acompanhar as poucas informações pelo noticiário das televisões e Internet.
José Obdiedson Alves, amigo muito próximo à família, disse em entrevista por telefone que a mãe do jogador permanece internada no Hospital Monsenhor Pedro Moura, na cidade de Nova Cruz (RN), em choque após a notícia da morte do filho. O quadro de saúde de D. Damiana é estável. Um dos irmãos de Gil, o ex-jogador Geraldo Madureira, chegou a ser hospitalizado na mesma unidade de saúde, mas já foi liberado.
Gil deixa esposa e duas filhas — a mais velha com 4 anos, e caçula com 2 anos —, e família vivia com ele em Santa Catarina. Obdiedson Alves afirma que o volante mantinha constante contato com a família no Rio Grande do Norte e planejava uma visita aos familiares para as festividades de final de ano. “Todo ano ele vinha. Este ano seria diferente. Estávamos com a expectativa do título”, disse, lembrando que Gil era uma pessoa dedicada à família e amigos.
“Ficamos atentos, aguardando cada notícia, na esperança que tivesse sobrevivido. Mas veio a pior notícia”, infelizmente.
De acordo com Obdiedson Alves, a família [esposa e parentes no Rio Grande Norte] aguarda mais informações sobre a identificação e liberação do corpo do jogador para que definam o velório e sepultamento.