O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reunirá com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em Nova York (EUA). A reunião bilateral será na tarde de 4ª feira (20.set.2023), data oferecida pelo governo brasileiro, depois do encontro com o presidente dos EUA, Joe Biden. O horário já havia sido proposto e a diplomacia brasileira aguardava uma confirmação do governo ucraniano.

Em março, Lula e Zelensky conversaram por telefone. No Japão, durante a cúpula do G7, em maio, o brasileiro disse que o presidente ucraniano não compareceu a uma reunião que estava prevista entre os 2.

Zelensky já criticou o posicionamento de Lula sobre a guerra em seu país, iniciada pela Rússia. Ele cobra uma resposta mais dura do Brasil em relação ao governo russo.

Na semana passada, Lula declarou que caberá à Justiça brasileira decidir sobre uma eventual prisão do presidente da Rússia, Vladimir Putin, caso ele venha ao Brasil em 2024 para participar da cúpula de líderes do G20, que será sediada no Rio de Janeiro.

Dias antes, o chefe do Executivo brasileiro havia dito que, se Putin viesse ao Brasil, não seria preso. Por ser signatário do TPI (Tribunal Penal Internacional), o governo brasileiro pode sofrer sanções se não prender Putin em território nacional.

O tribunal emitiu em março de 2023 mandados de prisão contra Putin. Lula também disse que poderia rever a assinatura do Brasil do TPI.

Além da possível agenda com Zelensky, Lula tem outras bilaterais marcadas antes e depois da abertura da assembleia da ONU, entre elas a reunião com o presidente dos EUA, Joe Biden, na 4ª feira (20.set).

A comitiva oficial de Lula em Nova York inclui ministros e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco. O chefe do Executivo desembarcou nos Estados Unidos na noite de sábado (16.set) e deve retornar ao Brasil na 6ª feira (22.set).

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Fonte: Poder360