Lilia Saldanha defende que Seridó volte a ter representação feminina na Assembleia e diz que está pronta para emparedar os deputados valentões

A última seridoense eleita para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte foi a caicoense Ivonete Dantas, em 1994, que foi deputada estadual no período 1995-1998 (56ª Legislatura). De lá para cá nenhum outro nome feminino do Seridó teve êxito nas disputas para o legislativo estadual, apesar de a região sempre eleger bancadas numerosas, como atualmente, que conta com quatro deputados.

Lilia Saldanha está percorrendo todo o Seridó e mostrando que tem coragem para defender os interesses da região em meio a um parlamento predominantemente masculino. “O Seridó está acostumado a ver deputados valentões que logo que se elegem se entregam ao governo e traem região”, destaca a candidata do Solidariedade.

Para ela, a saúde da mulher tem que ser uma das principais pautas a serem defendidas no legislativo, além da geração de emprego e renda, principalmente para a mulher da periferia e da zona rural.

“As mulheres sofreram muito na pandemia. Suportaram uma jornada tripla: trabalhar, cuidar da casa e ensinar aos filhos com o ensino remoto. Além dos casos que muitas ficaram desempregadas e tiveram que ser socorridas por familiares. E ainda temos o absurdo que muitas ainda ganham menos que os homens, mesmo trabalhando na mesma função. É por essas mulheres batalhadoras que quero ser deputada”, defende Lilia Saldanha.

A condição feminina nunca deixou Lilia Saldanha se intimidar com preconceitos. Ela foi vereadora em São José do Brejo do Cruz (PB) por seis mandatos, dos quais, por 10 anos, foi presidência da Câmara. “Sei conviver em um parlamento, tenho experiência no legislativo, e homem nenhum pega na minha munheca, nem me intimida”, enfatiza a candidata a deputada estadual. 

Escrito e enviado pela assessoria da candidata