Governo do RN diz que não há risco de atraso nos salários dos servidores neste momento

Os salários dos servidores públicos do Rio Grande do Norte estão assegurados. Pelo menos, neste momento. A garantia foi dada pelo secretário de Planejamento e Finanças do Estado, Aldemir Freire, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News Natal, nesta quinta-feira (2). Segundo o titular da Seplan, o Executivo está tomando as medidas necessárias para que os pagamentos sejam garantidos.

Durante a entrevista, Aldemir Freire falou sobre a perspectiva de queda de arrecadação, que poderá gerar uma queda de aproximadamente R$ 100 milhões por mês aos cofres públicos durante o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. Contudo, mesmo com a queda nas receitas, o secretário afirma que, neste momento, não há risco de atraso nos pagamentos.

“Por enquanto não (há risco de atraso). Estamos cortando todas as despesas. Suspendendo, ou por decisão do Governo Federal ou Judicial, débitos com União e bancos públicos, suspendendo o pagamento de precatórios, renegociaremos com os poderes com relação aos repasses do duodécimo, tudo para aliviar as despesas para que mantenhamos o funcionamento da máquina”, explicou Aldemir Freire.

Sobre os repasses do duodécimo, o secretário disse que o Governo do Estado ainda vai discutir com os Poderes sobre a possibilidade. De acordo com Freire, já ocorreram conversas iniciais e nos próximos dias decidirão sobre o que poderá ser feito.

“A máquina tem que funcionar, o Estado continua funcionando. A gente continua pagando os funcionários, os policiais, temos que gastar mais na área de saúde, remanejar recursos, e por isso precisamos de suporte da União”, disse o secretário, que afirmou ainda que as medidas anunciadas pelo Governo Federal “estão na direção correta e atendem o que os estados pediram”.

“É preciso de suporte aos estados e municípios, às empresas, capital de giro, manutenção de empregos, aos formais e suporte aos informais. Essas medidas, podem haver discordância de uma ou outra, mas estão na direção certa. O que precisamos é que elas cheguem rápido aos estados, municípios e à população, porque a União tem um Poder financeiro muito maior de atuar do que os estados nesse sentido”, disse o secretário.

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