Uma ex-funcionária de João de Deus, médium acusado de crimes sexuais, fez uma delação premiada ao Ministério Público de Goiás nesta quinta-feira (28).
Etna Gomes foi voluntária na casa Dom Inácio Inácio de Loyola, em Abadiânia, e teve seu nome envolvido em denúncias contra o médium, já que ela se apresentava como sua assessora de imprensa.
Depois de três horas de depoimento, Etna fechou o acordo com os promotores da força-tarefa que investigam as denúncias de abuso sexual contra João de Deus.
O conteúdo das informações que estão sendo oferecidas pela ex-funcionária ainda não foi divulgado, pois a delação ainda precisa ser homologada na Justiça.
Na semana passada, Etna e mais duas pessoas – um policial militar e um advogado – foram denunciadas por falsidade ideológica. Segundo o Ministério Público, os três acusados forçaram uma das vítimas a assinar um documento em cartório negando os abusos sexuais praticados pelo médium.
João de Deus, recentemente, foi transferido para um hospital particular em Goiânia, por decisão da Justiça. O médico Alberto Las Casas foi o responsável pelo laudo que constatou um aneurisma.
Segundo ele, o hospital não possui autorização para divulgar o estado de saúde e o tratamento do paciente.
Porém, anteriormente, o cardiologista havia alertado que João de Deus corre um sério risco de sofrer uma morte súbita em decorrência do problema de saúde.
Da Veja