Nesta terça-feira (3), milhões de eleitores vão às urnas nos Estados Unidos para decidir se mantêm o atual presidente, o republicano Donald Trump, na Casa Branca, ou se trocam o comando do país para o democrata Joe Biden.
Porém, em mais uma das diferenças do processo eleitoral americano, alguns ritos são cumpridos até a confirmação do vencedor. E, especialmente em 2020, uma série de fatores ainda pode fazer com que a apuração demore mais que o normal para ser concluída.
Nos EUA, muitas das regras eleitorais são estabelecidas em nível estadual, e cada região tem sua forma de fazer a contagem, além disso, por conta de sua dimensão, o país tem muitos fusos diferentes, o que faz com que os horários de encerramento da votação sejam bem variados.
Outro fator que deve afetar bastante o processo de contagem é o alto número de votos por carta este ano, por conta da pandemia do coronavírus. Na última contagem, eram mais de 95 milhões de votos nesta modalidade.
A cédula por carta precisa passar por um processo mais rigoroso de verificação de autenticidade do que a cédula postada na urna, o que naturalmente já implica em um tempo muito maior de apuração. Vale lembrar que nos EUA o processo não é automatizado como no Brasil.
Por fim, há ainda o risco de judicialização do processo, com a contestação dos resultados, principalmente se for uma diferença pequena. Em especial o presidente Trump tem levantado suspeitas, o que deve gerar recontagem de votos caso ele saia derrotado.
Se ocorrer, isso deve atrasar bastante o anúncio do vencedor já que é preciso processar cada estado individualmente onde quiser a recontagem dos votos.
As principais datas para se ficar de olho a partir da abertura das urnas nesta terça:
Do InfoMoney