Após o registro de várias mortes relacionadas a procedimentos, o governo do Reino Unido disse que vai se reunir com autoridades da Turquia para discutir regulamentações sobre o turismo médico e estético.
Durante uma cirurgia de aumento de nádegas, também conhecida como “cirurgia de bumbum” ou “lifting de bumbum brasileiro, Melissa Kerr, de 31 anos, não resistiu e morreu no hospital privado Medicana Haznedar, em Istambul, em 2019.
Segundo a BBC, um legista do Reino Unido levantou preocupações de que Kerr e outras pessoas não receberam informações suficientes antes de viajarem ao exterior para realizar os procedimentos, que consiste em fazer enxertos de gorduras nas nádegas, para deixá-las mais duras, firmes e próximas do biotipo brasileiro.
Em resposta a um relatório sobre prevenção de mortes futuras escrito por Jacqueline Lake, legista sênior do condado de Norfolk, Caufield afirmou que funcionários do Departamento de Saúde e Assistência Social iriam “visitar a Turquia em breve”.
O procedimento não é tão comum no Brasil, no entanto, levantou alertas em outras partes do mundo, ainda de acordo com a BBC. Nos EUA, clínicas e médicos começaram a classificá-la como uma das intervenções estéticas mais perigosas e lançaram debates sobre como aumentar a segurança durante e após o procedimento.
Em 2018, uma nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica repudiou o uso do nome popular “lifting de bumbum brasileiro” que, segundo a entidade, banalizava perigosamente uma cirurgia complexa. A entidade pedia “o cuidado de não fazer uma alusão alegórica a um procedimento cirúrgico complexo”.
Sete pacientes britânicos morreram depois de serem submetidos a uma cirurgia para perda de peso, de acordo com a BBC.
Fonte: O Globo