Seis escolas estrearam os desfiles do Grupo Especial no carnaval do Rio de Janeiro na noite deste domingo (11/2). Todas as escolas, Porto da Pedra, Beija-Flor, Salgueiro, Grande Rio, Unidos da Tijuca e Imperatriz Leopoldinense, conseguiram cumprir o tempo determinado. Cerca de 100 mil pessoas acompanharam o tradicional desfile, na Marquês de Sapucaí, sambódromo que completa quatro décadas neste ano.
Confira como foram os desfiles
Porto da Pedra
A escola voltou ao Grupo Especial após 12 anos e estreou com erros. O último carro teve problemas ao entrar e chegou a bater em uma grade de proteção. O enredo escolhido pela escola foi sobre a influência do livro da Idade Média Lunário Perpétuo na cultura nordestina. O primeiro carro da escola tinha uma estrutura de 22 metros com uma escultura de um tigre gigante. A comissão de frente ainda contou com hologramas e uma bailarina pendurada pelos cabelos.
(foto: MAURO PIMENTEL / AFP))
Beija-Flor
A Beija-Flor fez um desfile em homenagem a Maceió e e Rás Gonguila, com o enredo. A escola, que ficou em quarto lugar no ano passado, fez as luzes do sambódromo piscarem em sintonia com o samba.
(foto: AFP)
Salgueiro
A Salgueiro emocionou com um enredo sobre o povo Yanomami. A comissão de frente trazia uma encenação sobre o massacre indígena devido ao garimpo.
(foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
Grande Rio
A Grande Rio levou o enredo Meu destino é ser onça baseado no mito tupinambá para a avenida. Em certo momento, a rainha de bateria Paolla Oliveira virava onça por um recurso em sua fantasia. Também se destacou o uso de pulseiras LEDs dadas para a plateia. A escola ainda teve problema com um dos carros que precisou ser empurrado.
(foto: Mauro Pimentel/ AFP)
Unidos da Tijuca
A escola levou o enredo O Conto de Fados para falar sobre as lendas de Portugal. O samba foi inspirado em obras como Os Lusíadas e Ilíada. Um dos homenageados também foi o escritor José Saramago.
(foto: MAURO PIMENTEL / AFP)
Imperatriz Leopoldinense
A última a desfilar, atual campeã do Rio, a Imperatriz Leopoldinense homenageou o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros. Em um dos momentos uma bailarina foi levantada a cerca de 10 metros do chão.
(foto: Mauro Pimentel/ AFP)
Fonte: Correio Braziliense