Em relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta 2ª feira (13.nov.2023) o BTG rebaixou a classificação das ações da B3 de compra para neutra. “Agora preferimos outras formas de jogar nos mercados de capitais”, aponta o banco, no documento.
Às 11h21 (de Brasília), os papéis perdiam 4,01%, a R$12,44, maior desvalorização do índice Ibovespa, que perdia 0,24%, a 120.284 pontos.
Os analistas Eduardo Rosman Thiago, Paura e Ricardo Buchpiguel explicam o rebaixamento pela recente alta nos papéis.
“Nosso viés em relação às ações já era menos construtivo. E depois de inserir os números do terceiro trimestre em nosso modelo (juntamente com os dados de volume mais recentes), estamos novamente reduzindo nossas estimativas de lucro por ação para a moeda brasileira em 1,0% e 1,5% em 2024/25, além dos cortes de 10% e 17% que fizemos em 18 de outubro”, detalham os analistas, que ainda enxergam riscos negativos casos os volumes não melhorem.
“Projetamos anteriormente que cortes na taxa Selic estimulariam mais volumes entre ambos os investidores de varejo e institucionais, levando a maior ADTV. No entanto, depois de um terceiro trimestre fraco, os mercados de capitais brasileiros continuam desafiadores”, completam.
Ainda assim, os analistas mantiveram o preço-alvo de R$14 para os papéis, pois citam outros fundamentos importantes da companhia, incluindo sua diversificação, margens muito fortes e o fato de ser uma “máquina de fluxo de caixa”. No momento, o BTG enxerga mais potencial para XP (BVMF:XPBR31) e small caps como BR Partners (BVMF:BRBI11), Vinci e PAX.
Com informações da Investing
Fonte: Poder360